Há dois anos, eu estava namorando apenas por namorar, mas com o tempo percebi que queria mais — especificamente com um cara que eu estava saindo há algumas semanas. Nós realmente gostávamos um do outro, e eu tinha me convencido de que ele queria um relacionamento tanto quanto eu. Uma noite, depois da festa de aniversário de um amigo, estávamos esperando na plataforma do metrô, e eu tinha tomado só o suficiente de champanhe para ter coragem de dizer: “Ei, eu gosto de você, você gosta de mim. Quer transformar isso em algo sério?”
“Com certeza!”, ele respondeu. Depois que nos beijamos, eu sorri e não parei até adormecer naquela noite. Nunca me senti tão bem em relação aos sentimentos de alguém por mim, e pensei que isso seria o início de algo maravilhoso.
Mas na semana seguinte, não ouvi falar dele por alguns dias, e quando ouvi, sempre era eu quem dava o primeiro passo. Eu praticamente implorei para ele sair comigo, mas ele disse: “Sinto muito. Estou realmente ocupado esta semana com o trabalho. Não tenho um minuto livre para mim.”
Eu sabia que relacionamentos eram difíceis, mas não sabia que eram assim. Eu não o via desde a plataforma do metrô, e não entendia o que deu errado. Eu estava tomando café com minha amiga Juliana quando ela me perguntou como estava indo com o novo cara. “Está indo mais ou menos”, eu disse, “mas ele está sempre tão ocupado. Ele nunca tem tempo para me ver.” Juliana virou-se para mim e segurou gentilmente meus braços. “Deixe eu te contar uma coisa. Se uma pessoa está interessada em você, ela vai mover montanhas para te ver.”
Embora tenha ouvido suas palavras, eu ainda estava em negação. Eu acreditava que esse cara realmente queria um relacionamento. Me convenci de que estava bem em ser a única a iniciar a comunicação e sugerir encontros, mas continuei pensando no conselho de Juliana. Depois de muita agonia, decidi terminar. Me senti tão boba e machucada. Estava com o coração partido por uma pessoa que parecia ser a coisa real de certa forma, mesmo que deixasse a desejar em outros aspectos.
Cerca de um mês depois, conheci meu parceiro atual. Durante nosso primeiro encontro, ele me convidou para sair novamente no próximo fim de semana — e eu aceitei. Enquanto nos despedíamos com um beijo e ficávamos por um tempo, ele de repente disse: “Na verdade, você está livre na terça-feira? Não quero esperar uma semana inteira para te ver de novo.”
Ele tinha “movido montanhas” em apenas algumas palavras, e eu soube naquele momento o que Juliana queria dizer.
Quando olho para todas os sinais com o primeiro cara, não consigo deixar de me envergonhar. Eles eram dolorosamente claros, e gostaria de poder voltar no tempo e me sacudir. Aprendi muito sobre relacionamentos do jeito difícil, mas desta vez tive sorte e vi o quão maravilhoso algo pode ser — com a pessoa certa.
Qual é o melhor conselho de relacionamento que você já recebeu? Adoraria ouvir…
